Poesia do pássaro azul

Rodei museus e galerias,
Ouvi as odes emanadas nos teatros,
Segui a orquestra, os atabaques
e dançarinos.
Li poemas gregos
de amores distantes, amores roubados.

Tantos clássicos atemporais não chegam
aos pés
do pássaro azul que fez um ninho
na janela do quarto,
pra você olhar de manhã,
atenta
enquanto assobia baixinho,
sob o sol fresco,
a canção das aves que aninham.

Essa imagem me rouba
um suspiro.
Minha obra de arte favorita.

Desenho meu à mão + edições digitais

--

--

Letícia Moreira

em algum lugar, a qualquer momento, a gente se encontra, só pra se perder de novo. Insta: @lettiemoreira e @maisquesetimarte